Flores e máquinas do apocalipse adolescente
Chicletes invertebrados iluminam teus olhos
Que como poças de sangue prateado rugem
Na noite veloz de teu sonho eletrificado
Guitarras sonâmbulas percorrem as ruas
Rugindo as mais tristes melodias esquecidas
O gosto azul de minha pasta de dentes refaz
O último desejo de um condenado
O jovem no retrato da parede de seu quarto
Um sorriso cortado pela metade uma canção
Que se desfaz antes alguém a componha
Uma cobra que brinca com seu veneno
Transformada numa ninfa de joelhos
E se perguntarem por mim...
Estou por aí
Ao sabor do vento
Na trilha das formigas
Na poeira das estradas
No olhar dos vagabundos
Na gengiva dos bêbados
Na naftalina dos livros
No sexo dos condenados
No bilhete dos suicidas
Na carne dos aleijados
Com aqueles que nunca
Serão os sorteados...
sábado, 25 de julho de 2009
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