sexta-feira, 10 de abril de 2020

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Poema para Paulo Roberto Garcia Dickel
Adjacente Jaz no oco O medo de Respirar. Óbvio, tudo É breve, incluso A febre. Eu nunca Serei eunuco da Máquina, gulosa Em sua tara messiânica. Sem Deus ou capital Me agarro nos afetos Carne e máquina, na luz Negra do bar J. orvalho. O abismo se abre em teu Sorriso, então pulo, engolido Pelo inexplicável impulso Metafórico, semáforo, girafa. Savana urbana... Seiscentos Sóis, todos em eclipse total.

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