quarta-feira, 3 de julho de 2019

Nevermind

Pequenas máquinas devoram meu cérebro. A TV está ligada na estática, tem coisas que nem pílulas cinzas resolvem. Converso com Artaud em um copo de psicose, rimos do absurdo. Minha mão amassa teu seio, é primavera em nós. Você é real? dor de cabeça, barulho de carros e pedestres, é dia. Minhas pupilas dilatam e explodem, eu acho que te amo, as vezes. Esqueça. Senhoras gordas lavam as escadas da catedral. Tenho um auto falante nas vísceras. Volto a sexta série, te amava em silêncio homicida. Te vi na rua, casou com aquele burguês, e fez plástica no nariz, nossa, preciso de uma causa nobre e 5 kg de Dramin. Bang!

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