sábado, 28 de março de 2020
sexta-feira, 27 de março de 2020
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A solidão é uma casa de paredes sólidas.
Sem portas ou janelas,
só o silêncio ensurdecedor das ausências.
quarta-feira, 25 de março de 2020
Poema de amor 01
Sem a maldade como você perceberia a bondade nas pessoas? Somos um "clube" de insetos aprisionados no calabouço da mente. Divida sua dor como a hóstia consagrada pela peste. Beba o sangue podre que te oferecem, pois dele virá a força que precisas.
segunda-feira, 23 de março de 2020
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Wasted land...
Estados acelerados do medo e pânico unidos. Terra de bravos escravos da cenoura dourada no anzol que chamam bem estar.
Reino desunido mas "todo mundo" acredita e chora durante o "Dog Save the Queer", que se foda, nunca acreditei em princesa. Brincava de soldado e sempre acabava "morto" no jardim da minha casa. Anjo sem asa, menino quieto, estranho.
sábado, 21 de março de 2020
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Os salmos estão sujos
Salgados para afastar
A peste, a morte te espreita
Por cada fresta,
Deus está infectado.
quarta-feira, 18 de março de 2020
terça-feira, 17 de março de 2020
sábado, 14 de março de 2020
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Anjos obesos que já não
conseguem voar fumam
Crack numa esquina
dominada por travestis
pós humanos...
O semáforo sorri um riso
De Aldol e desomorfina.
Me sinto só, mas ouço
Os uivos mecânicos.
Solstício nuclear, teus pés
O chão gira, me encolho.
Recolho, o olhar.
Me cubro de plástico para
Afastar os censores de calor.
quinta-feira, 12 de março de 2020
quarta-feira, 4 de março de 2020
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Carta aberta aos precipícios em minha mente
Eu basicamente me sinto desconectado daquilo que se entende por realidade. Orbito por bolsões de luz e treva, em alternância vertiginosa. Os vultos urbanos parecem gelatina mau formada. Para a ostra o ostracismo. Sigo cego, vigiando abismos de dopamina e enxofre. A besta está viva. Isso me alegra. O velho barbudo segura uma placa - O fim está perto. Eu sou uma andorinha, um astronauta, uma ameba. Roubaram minha chave léxica, apenas orno a fornicação e óbito alheios. Stand by. Bye, bye... Bang, bang. Triunfo da inoperância neuro asfixiante. Talismã no ânus de diamante-dinamite. Eu não respeito limites, e posso beber seu sangue se você vacilar. Sou o vapor noturno, sou as gotas gordas de sua gonorréia, o lixo que varres, a mosca que esmagas. Em tudo estou espalhado. Como esperma rejeitado, conheço meu fim eminente.
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