sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Matinal, a primeira luz.
Eu vou matar o piano afogado
Com minha saliva e lágrimas
Foda-se a metafísica, quero-te
Mais que a vida e seus esboços
E turnos boçais, quiça abissais
Hora do rush, sopapos e gozo
Te faz sentido?
Em mim moram muros,
Altos e sombrios, tenho febre
E frio. Alcatrão, enxofre e água
Pura do rio. Meu corpo a boiar.
Estas algas são meus olhos
A girar nas órbitas, serpentes.
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