quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Poema para nada, por nada.
Arcabouço
Arca
Bolso
Enfim,
eu ouço.
O tilintar das
Moedas
Que caem
Na jaula
No calabouço.
Cale a boca,
Versejador
toc, toc, toc...
Eles vieram
te levar.
Agora é tarde
E a febre arde,
Vá...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Dedicado à ninguém.
O violão mais perfeito é tua garganta, de onde posso usufruir do mais perfeito dos encordamentos, tuas cordas vocais.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Colapso Tropical
A rotina injeta veneno paralisante
Em mentes pálidas.
Os semáforos são girafas de metal
Que vomitam luzes de controle:
PARE
ESPERE
PROSSIGA
O colapso tropical atropela o calor
Das cidades que ardem no vazio voraz
Do instinto da eminente extinção.
TOTAL!
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Arte e Finitude
Uma música, um poema, um conto, um quadro... só ficam definitivamente prontos quando o artista morre, nunca antes.
terça-feira, 28 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Raiva
É preciso guarda a preciosa energia da raiva em caixas ornadas por afeto e meladas de melancolia.
Vou guardar a minha para momentos valiosos, para ocasiões que requererem
Vestimenta de gala, para o canto lírico dos abutres de marfim no telhado de uma
Morada sem dono ou senhor, onde vagabundos fumam crack o dia todo e saem a noite para buscar o impossível em pontes e avenidas imaginárias.
Caos sem legendas, amores perdidos no fog, sim, vou guardar minha raiva. Mas para pares que não me julguem sem entender a si próprios.
Vou guardar minha raiva, roer meus ossos e dormir em posição fetal. Retroceder a fita até a canção certa e depois me desfazer como fumaça e solidão na madrugada.
Até que os peixes venham alimenta-se de minha carcaça encardida de afeto inútil.
domingo, 29 de março de 2015
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