terça-feira, 15 de junho de 2010

Territórios ocupados


No tecido da garganta, vejo veias e vertentes
Que me lembram a forma do mapa da França
Territórios ocupados pela esperança, de algo
Descolorido e mundano, quiçá humano...

De que me serve um monumento? se não posso
Retirar todo seu cimento, e ver o olho de Hera.
Ela sim, um afrontamento movediço e escandaloso
Que dança de forma desconcertada, que me acerta
No alvo da cabeça, no meio da idéia, esquecida.

Eu quero as coisas grandes, em pequenos pacotes.
Para poder transportar o fogo e todas as energias
Em miniaturas de envelopes.

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