domingo, 20 de dezembro de 2009
Algodão doce
Outrora um homem bateu em minha porta, cheio de esperanças e amor,
e com palavras doces levou toda minha capacidade de amar consigo.
Disse-me que seria um empréstimo apenas, eu acreditei, pois
depositava muita fé na humanidade. Hoje, três anos depois,
continuo esperando o cachorro latir, na esperança de que seja ele,
cheio de novidades, presentes e especialmente com minha capacidade
de amar novamente. Mas desta vez era só o vendedor de algodão doce.
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