domingo, 22 de setembro de 2019
...
O poeta é operário
da dor
Sem turno definido,
escava
Até desfalecer na fossa
De suas ilusões...
(Já perdidas)
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Poema para Klaus Chami
Aquele menino, chorava
Melodias desesperadas
Mas, lindas, todas!
Pega-lo em meus braços
(Mesmo cagado)
Era um pulinho no Olimpo
O meninos Deus, era meu?
Claro que não, foi um presente
Sem dono, indomável.
Onipresente em mim, carne e
Eternidade.
Um pouco de mim
Tudo para mim.
Não aceite regras
A vida é mais que
O circo que passou
Pela cidade.
Mas partiu seu coração.
Te amo, para além
Do explicável. Só amo.
Cada detalhe.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Sujeito abana-dor...
Na vírgula a escrita respira, no ponto, morre. Renascendo no próximo pará-grafo. Sem-aforo, um desa-foro. Logo mais tem des-forra, no forró. Sol-SALÓ. Dividas de sangue, pa-pel não paga. A gaivota n-ão-devota, é livre de nós.
Assinar:
Postagens (Atom)