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Vou pedir a morte em casamento.

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Dinheiro já tive um pouco, agora dor e migalhas, mas uma coisa me faz sorrir diante deste quadro sentado nesta cadeira de rodas, minha capacidade de grafar, de lamber palavras sexualmente, minha mente arruinada ainda é meu abrigo desta realidade torpe e abjeta. MEU GRITO rompendo camadas de desassossego.

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Nada faz sentido sem um contraponto.

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Minha mente funciona em ondas curtas, ruim de sintonizar, mas produz lindas interferências sonoras.

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Quem está jogando o xadrez de nossas vidas deve estar se divertindo sacrificando peões.

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Felicidade e sabedoria são inimigas mortais.

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Em filosofia não existem verdades, mas vertentes.

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A língua portuguesa lambe meu ponto de exclamação, meu clitóris imaginário.

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Minha galáxia, tuas axilas peludas.

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Cidade grande, pessoas pequenas no trem abarrotado, me sinto derrotado...

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Me benzo com benzina E apago fogo com gasolina.

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A madrugada é uma drogada amante dos suicidas...